terça-feira, 12 de novembro de 2013



Cansada, confusa, talvez perdida,
Vagueio neste mundo sem futuro,
Sem ter um sol que aqueça a minha vida,
Sem ter em ti o meu porto tão seguro.

Os dias passam, lentos e cinzentos,
O céu parece longe e inacessível
E eu, triste, fico olhando por momentos
O futuro tão incerto e impossível.

Sinto, bem forte, a angústia que magoa
E as palavras recusam tomar voz
Para dizer as penas que a alma sente.

Sigo no meu silêncio tão à toa,
Tão sem norte nesta vida tão atroz
Que não sei se sou coisa ou se sou gente.

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