sábado, 29 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo



(imagem retirada da net)
A Saramar enviou-me uma mensagem de Ano Novo que, por ter achado muito interessante, decidi partilhar com todos os que me visitam, desejando-lhes tudo de bom em 2008.

De acordo com o povo Aymara (que vive na Bolívia e Peru),
existem sete tipos de paz.

O primeiro tipo de paz é para dentro de cada um de nós.
Com a saúde de nosso corpo, a clareza de nossa mente,
a satisfação com nosso trabalho,
a alegria com a pessoa que escolhemos para amar.
Sem paz consigo mesmo, não há Paz.


O segundo tipo é para cima,
paz com os espíritos de nossos antepassados,
com o Deus de cada um.
Sem paz com o mundo espiritual,
ninguém fica totalmente em Paz.


A terceira paz é para frente,
com o seu passado.
Diferentemente dos homens brancos ocidentais
que põem o passado para trás,
os Aymara o colocam para adiante,
por ser o visto, o vivido, o conhecido.
Quem tem remorsos, culpas, dívidas não pagas,
arrependimentos não pode alcançar a Paz.


A quarta paz é para trás,
com o futuro de cada um.
Pois quem teme o que virá,
se apavora com o que terá de enfrentar,
com a possibilidade de más notícias não está em Paz.


O quinto tipo de paz é para o lado esquerdo,
com os nossos familiares.
Desavenças domésticas, disputas, queixas, ranger de dentes
com a família e com amigos próximos impedem de se alcançar a Paz.


A sexta é para o lado direito,
com nossos vizinhos.
Estar pacificado na própria casa
e em desavença com a casa ao lado
traz impedimentos para a verdadeira Paz.


A sétima e última paz é para baixo,
com a terra em que você pisa e de onde tira o seu sustento.
Se você provoca a tempestade ou a seca,
se o solo tremer você não terá a santa Paz.


FELIZ 2008!
(texto de Cristóvão Buarque)

sábado, 22 de dezembro de 2007

Neste Natal

Que o vento sopre forte
Que o frio me despedace
Que a chuva me impregne
Que a neve me enregele
Não quero brilho do sol
Não quero sentir calor
Não quero viver assim
Só queria o teu AMOR!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Meus traços e pintadelas...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Fragilidades

Sinto-me como um frágil caracol que, tendo posto a cabecita de fora, é agredido pelo vento e frio violentos e se recolhe instintivamente na sua casca, mesmo sabendo que um dia acabará esmagado por um pé impiedoso.
(Imagem retirada da net)

domingo, 2 de dezembro de 2007

É assim o amor...em imagens e palavras


(imagem retirada da net)


Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida, descontente,
repousa lá no Céu eternamente
e viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
alguma cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te
quão cedo de meus olhos te levou.

Camões, Sonetos