quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Como uma alma abandonada
No escuro labirinto da vida
Por vezes, procuro caminhos
E muitas, fico perdida...
Então, curvo a cabeça confusa
Sobre os joelhos inertes
E fico horas a fio
Em morte antecipada.
Não vejo anjos nem demónios,
Não vejo nada...
É o vazio também.
Então, como um castigo,
Reergo-me,
Abro os olhos,
Perscruto o fundo do túnel,
Nem sempre vejo o fim,
Nem sempre encontro a luz.
E, cansada, perco a força
Para continuar em frente,
Perdida,
Confusa,
Culpada,
Carente...

2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Um poema bastante sofrido.
Mas excelente.
És uma poeta de mão cheia...
Irneh, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
(Voltando de férias... aos poucos...)

Xana disse...

Como uma alma abandonada
No escuro labirinto da vida
Por vezes, procuro caminhos
E muitas, fico perdida...


E perdida no caminho das pedras, elas sofrem pelos sentimentos da alma.