segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tu, ignorante,
Que te recusas a ver
O nascer do sol,
A beleza da manhã,
O vermelho das flores,
A carícia do vento,
A ternura dos mares...
Tu, que já não queres
Beber água das fontes,
Correr pelos riachos,
Ver o brilho das estrelas,
É tempo de acordares
E, de braços abertos,
Beberes
O sumo dos dias,
O veludo da brisa,
O mistério do luar.
É tempo! Não o deixes passar!

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