terça-feira, 7 de agosto de 2012

E divido-me, divido-me
Entre o dever e o poder
Entre o querer e o recusar
Entre o sonho e o castigo.
Todos os dias me multiplico
Em teias confusas de mágoas,
De desejos, de afetos,
De sonhos e utopias...
Subtraio todo o excesso
Por vezes, o necessário...
E torno o resultado negativo.
Somo inúmeros fatores
Que elevo a uma alta potência
E representam as dores
De procurar resolver
As inequações do ser
De me saber um misto
De quase tudo e muito nada
Polvilhado de impotência...

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