segunda-feira, 21 de maio de 2018

São múltiplas as vozes
Que ecoam no silêncio
Destas frias paredes
Erguidas como espadas
Em torno de mim
Como ameaças perpétuas
À pouca lucidez que me resta.

São múltiplas as lágrimas
Que brotam revoltadas
Destes olhos exaustos
Que se perdem em buscas
Do eternamente perdido.

São múltiplos os gestos
Que não chegam a ser
Por não terem destino.

Tantos são os medos
Do simples andar
Pelas horas tão longas.

Tão longe o refúgio,
Promessa tardia
Da paz desejada.
Quem me fez nascer
Quem me pôs no mundo
Sem saber se eu queria?

3 comentários:

CÉU disse...

olá, minha amiga!

Que é feito da menina?

Um poema triste e k coloca uma questão, k mta gente já colocou.

Beijos e bfds.

CÉU disse...

olá, querida amiga!

Fiquei mto contente com a ida ao meu blogue e palavras lá deixadas.
Penso k és professora (já somos duas) e o trabalho aperta, mas para descontrair temos de ter algo.

Pois, as minhas mãos requerem repouso, não escrever, sobretudo. Em Julho começo a receber fisioterapia.

Beijinhos, bom domingo e vai aparecendo, qdo quiseres e puderes.

pvnam disse...
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