quarta-feira, 5 de março de 2014

 
Nada. Absolutamente nada.
Apenas o absurdo
Que se adensa com os ventos
Em dias monótonos,
De toada fúnebre
E silêncios fantasmagóricos.
Nada. Absolutamente nada.
Apenas o abandono
No dormitar contínuo
Que gera o pesadelo

E a vontade vence.
Nada. Absolutamente nada
É o que sei
É o que sinto
É o que posso
É o que quero
É o que tenho
É o que ouso.
Nada.
Um nada absolutamente absurdo.

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Às vezes não sabemos, não queremos, etc., mesmo nada...
Gostei imenso do teu poema.
Pelo conteúdo e pela forma. Tem musicalidade.
Querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijinhos.