sábado, 8 de fevereiro de 2014

Não sei se é o tempo,
O tempo que se arrasta,
Se a chuva, o frio ou o vento forte,
Não sei o que me oprime e me destrói,
O que me faz chorar perdidamente,
Se é o dia, a noite ou a má sorte.
Só sei que na minha alma não há esperança
E os sorrisos dóceis já escasseiam
E as palavras, aos poucos, já rareiam
E são parcos os momentos de bonança....

Tenho em mim um turbilhão de sentimentos,
Dúvidas, revoltas, medos e terrores
Ânsia, desespero, raiva e até dores
Que me fazem lavrar estes lamentos
E sentir que nada sou, que nada valho,
E que no mundo estou, mas sem ventura,
Sozinha, triste, frágil e insegura
Como uma pobre gotícula de orvalho…

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