É a chuva,
esta chuva impiedosa,
Que te traz
ao meu sonho, ao meu regaço,
E ouvindo-a
na noite silenciosa
Sinto a
ausência do teu beijo e teu abraço.
Lá fora, nas
pedras frias da calçada,
Gemem os
beirais um choro sentido e lento
E eu, de uma
forma inusitada,
Não quero
adormecer neste tormento.
Procuro
compreender o triste fado
Fecho os
olhos e viajo ao tempo ido
E num
instante breve e desejado
Volto a
ter-te a meu lado adormecido.
Que chova
agora, ribombem os trovões
Ou que até
surja bem forte a tempestade
Não temo a
vida tão cheia de ilusões
Mas não
quero voltar à dura realidade…
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