terça-feira, 28 de maio de 2013

Povoas os meus dias
De insondáveis dúvidas...
Procuro-te,
Sem saber onde,
Sem saber como,
Sem saber porquê.
Apenas te procuro,
Mesmo sabendo
Que é em vão a busca.
Porque teimamos nós

Em percorrer caminhos
Tão estreitos,
Tão escuros,
Tão distantes,
Onde só cabe um eu
E nunca haverá
Eco de outra voz?

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