sábado, 5 de julho de 2008

Ausência

Sento-me no fio da esperança,
Embalada pelo desejo.
Adormeço nos braços do silêncio,
Mas é nos sonhos que divago.
Não quero acordar...
Quero ficar assim constantemente
Na ausência, no torpor suave...
Quero deixar-me flutuar
Longe, bem longe, como ave...
Mas este sono não é eterno
E um súbito sobressalto
Devolve-me à dura realidade...
Abro os olhos...quero fechá-los
E ficar assim para a eternidade.

6 comentários:

Anónimo disse...

Como sempre, as palavras invadem o teu pensamento e escorrem pelos teus dedos, até chegar a nós. Gostei. É bom estar nesse limiar, nesse pairar tranquilo do qual não apetece acordar.
Beijos.

Carmim disse...

A realidade está permanentemente diante dos nossos olhos por mais que a queiramos ignorar!
Mas é como diz o velho ditado "é preciso pegar o touro pelos cornos".

Beijo.

Hands of Time disse...

Bom estar de volta! Magnificas palavras! :D

Consultor Previdenciário disse...

Seus textos são sempre muitos bons.
Vim ver as novidades e desejar que tenha um ótimo final de semana.

Consultor Previdenciário disse...

Vim avisar a amiga que tem um selo de presente para você lá no blog. Quando puder vá lá buscar.
Abraço.

Olga disse...

É mesmo bom viver no sonho, porque aí a ausência é facilmente resolvida!
Beijos.