terça-feira, 24 de setembro de 2013



Uma indecifrável nostalgia
Paira no limiar do dia por nascer
E mesmo os raios de sol que vão nascendo
Não a levam de mim,
Não me ajudam a esquecer...
Quem sou?
Porque sou?
Até quando serei?
Enigmas da vida não pedida,
Dos dias vividos e a viver....

Não sei quem sou
E tudo o que me creio é ilusão,
Uns dias luz, outros escuridão,
Às vezes esperança, força, vida, amor,
Outras descrença, fadiga, tédio e dor...
Não sei quantos degraus ainda subirei
Nesta viagem dura que é a vida.
Não sei o que me espera
Nem a força que terei
Para vencer os obstáculos da subida.
Só sei que aqui estou,
Sem rumo nem destino
E que um dia partirei para outra margem,
Sem nunca ter compreendido
O início, o meio e o fim desta viagem.

MHG - 24.09.2013

1 comentário:

Ana Tapadas disse...

Um belo poema...para lá da nostalgia...

Abraço amigo