domingo, 3 de março de 2013

 
Larguemos as armas pesadas
Com que tentamos defender-nos
Dia após dia, hora após hora
E entreguemo-nos ao silêncio da noite,
Ao aconchego dos lençóis acetinados.
Procuremos o merecido descanso,
Para evitarmos divagações,
Sonhos desfeitos ou ousados,
Saudades sem remédio,
Cansaços extenuantes.

Procuremos a paz,
O sono, a morte momentânea
Para a vida ingrata
Que nos consome
E a pouco e pouco mata...

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