Pudera eu diluir-me na água dos ribeiros
E, disfarçada, percorrer vales e montes,
Ser o azul cobiçado dos amantes
Ou o berço dos nenúfares soalheiros.
Pudera eu ser vapor e nuvem ser
E desenhar meus sonhos no azul celeste
E, quando a minha alma negra fosse,
Transformar-me numa forte chuva agreste.
Pudera eu ser o sol que te acompanha
Ou a lua que sabe os teus segredos,
Ser a estrela cadente dos teus sonhos,
Ser a paz, ser feliz e não ter medos.
Mas nem água, nem vapor, nem nuvem leve,
Nem o Sol, nem estrela, nem a lua,
Sou apenas uma ilusão, 'inda que breve
E aguardo o rio que me torne sua...
E, disfarçada, percorrer vales e montes,
Ser o azul cobiçado dos amantes
Ou o berço dos nenúfares soalheiros.
Pudera eu ser vapor e nuvem ser
E desenhar meus sonhos no azul celeste
E, quando a minha alma negra fosse,
Transformar-me numa forte chuva agreste.
Pudera eu ser o sol que te acompanha
Ou a lua que sabe os teus segredos,
Ser a estrela cadente dos teus sonhos,
Ser a paz, ser feliz e não ter medos.
Mas nem água, nem vapor, nem nuvem leve,
Nem o Sol, nem estrela, nem a lua,
Sou apenas uma ilusão, 'inda que breve
E aguardo o rio que me torne sua...
5 comentários:
Não és uma ilusão...
És uma certeza na poesia. Gostei muito do teu poema.
Querida amiga, tem um bom domingo.
Beijo.
Podes ser (ainda e sempre) aquilo que quiseres!
Beijo
um poema de amor muito bem rimado.
gostei muito
obrigada!
beij
"Quase" em forma de soneto
o poema é rigoroso e bem bonito!
Bjsss
Reli o teu poema e voltei a ficar encantado com as tuas palavras. Escreve mais...
Querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
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