Hoje, deixo Álvaro de Campos falar por mim...
Perdi a esperança como uma carteira vazia...
Troçou de mim o destino; fiz figas para o outro lado,
E a revolta podia ser bordada a missanga por minha avó
E ser relíquia da sala da casa velha que não tenho.
(Jantávamos cedo, num outrora que já me parece de outra incarnação,
e depois tomava-se chá nas noites sossegadas que não voltam.
Minha infância, meu passado sem adolescência, passaram,
Fiquei triste, como se a verdade me tivesse sido dita,
Mas nunca mais pude sentir verdade nenhuma excepto sentir o passado.)
...hoje, ontem, sempre... resta-me SENTIR O PASSADO. Ficarás sempre guardado no meu coração....
terça-feira, 25 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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