sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Quando encontro um espaço de silêncio
E consigo ter-me só por companhia,
Tento exorcizar estes fantasmas
Que dançam em meu redor, de noite e dia.
Alguns diminuem os seus gestos,
Outros, consigo adormecê-los.
Mas os maiores, com força redobrada,
Fustigam-me os sentidos,
Arrancam-me os cabelos...
O tempo e a vida desgastam-me sem piedade,
Vou-me rendendo à combustão dos dias,
Numa impotência atroz, sem liberdade,
Sem sonhos, sem voos ou ousadias.