As peças estão todas,
Mas desencontradas,
À espera dum rumo
Que não seja o fim.
Mas alguém consegue,
Depois da desordem,
Reunir os cacos,
Dar-lhes nova forma,
Com jeito e carinho,
Para que não fiquem
Assim para sempre
No meio do caminho?
domingo, 14 de junho de 2020
terça-feira, 2 de junho de 2020
Ai, as palavras...as palavras!
Ditas, não voltam atrás,
Ou libertam ou condenam.
Escritas, ficam para o futuro.
Serão lidas ou ignoradas,
Mas libertam quem as escreve
Na ânsia de confessar um lamento,
Tentando aliviar dores que sufocam
Ou dando asas a sonhos por viver.
Não ditas, de nada servem.
Transformam-se em pensamento doloroso,
Em dor que consome a tua paz,
E, na aparência da tranquilidade,
Tornam os teus dias em guerras
(Que nunca vences)
Com os sonhos que nunca alcançarás.
Ditas, não voltam atrás,
Ou libertam ou condenam.
Escritas, ficam para o futuro.
Serão lidas ou ignoradas,
Mas libertam quem as escreve
Na ânsia de confessar um lamento,
Tentando aliviar dores que sufocam
Ou dando asas a sonhos por viver.
Não ditas, de nada servem.
Transformam-se em pensamento doloroso,
Em dor que consome a tua paz,
E, na aparência da tranquilidade,
Tornam os teus dias em guerras
(Que nunca vences)
Com os sonhos que nunca alcançarás.
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