Somos
Uma equação complicada,
Cheia de incógnitas.
Em busca do resultado,
Umas vezes, somamos,
Elevamos ao quadrado,
Adicionamos frações.
A seguir, multiplicamos.
Num ápice, diminuímos,
Tendemos para infinito.
Depois de contas sem fim
E com um rigor severo,
Invariavelmente vemos
Que somos iguais a zero.
2 comentários:
minha querida irneh...
que feliz eu fiquei com a sua presença no meu blogue e palavras lá deixadas.
com calma? a k quiser, aliás somos ambas alentejanas, pelo menos eu sou.
somos tudo aquilo k tão bem escreveu na sua poesia com princípio, meio e fim, mas minha amiga, as equações têm resolução, ou seja, achamos sempre o valor da incógnita e vai ver k os membros batem certinhos, então somos um bocadinho mais que zero.
beijos com elevada estima. e volte, qdo lhe apetecer. ficarei mto feliz.
nota - fui operada a mão esquerda há 15 dias e por isso não consigo fazer, por enqto maiúsculas, nem alg. sinais de pontuação.
Um raciocínio perfeito!
O homem é um limite
Que tende, mas admite
Que não chega por sujeito
À equação com defeito
De enunciado que evite
Dúvidas de certo convite
Ao erro crasso do jeito
Próprio de um teorema
Que englobe o belo poema
Onde haja a poesia
E assim diante ao dilema
Resolver-se-ia o tema
Pela trigonometria.
Grande abraço. Laerte.
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