Quando a noite vai caindo lentamente
E o silêncio vai ouvindo a tua dor,
E não sabes se estás triste, se doente,
Se é falta de sorte ou de rigor,
Quando vês a tua vida já passada
E pensas um pouquinho no porvir
E lamentas não teres feito quase nada,
E sabes que em breve vais partir,
Quando só sentes mágoa e impotência,
Te revoltas, te acusas de indulgência,
Mas sabes que assim irás viver,
Não lutes mais. Não percas a paciência.
Aceita que foi tua a incompetência
E espera o teu perpétuo adormecer!
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