sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Quando encontro um espaço de silêncio
E consigo ter-me só por companhia,
Tento exorcizar estes fantasmas
Que dançam em meu redor, de noite e dia.
Alguns diminuem os seus gestos,
Outros, consigo adormecê-los.
Mas os maiores, com força redobrada,
Fustigam-me os sentidos,
Arrancam-me os cabelos...
O tempo e a vida desgastam-me sem piedade,
Vou-me rendendo à combustão dos dias,
Numa impotência atroz, sem liberdade,
Sem sonhos, sem voos ou ousadias.

2 comentários:

CÉU disse...

Olá, minha querida irneh!

Como tem passado?

Já tinha saudades de a ler, aliás, escrever bem é o seu forte.
Que belo poema ou prosa poética, aqui temos! Fantasmas todos temos, dentro e fora de nós. Uns, conseguimos votá-los à Lei do Ostracismo, outros, afastá-los é uma tarefa árdua e sem resultados, mas, enquanto há vida, há esperança.
Não se renda, minha amiga! O tempo não para, e nós podemos trocar-lhe um pouco as voltas.
Imagine-se uma ave, nem k seja por um dia, e liberte as excreções da alma. Aconselho!

Boa noite e bons dias.

Beijos, com muita amizade.

CÉU disse...

Olá, querida irneh!

Passando para saber de si. Espero k esteja bem.

Boa semana.

Beijos.