Por vezes, é
no meio do silêncio,
Que revejo o
monótono desfilar
Da estúpida
vida que percorro dia a dia,
Em rotinas
insanas e vulgares
Na árida
solidão por entre gentes.
Sinto-me,
então, envolta em dura mágoa,
Que sei não
ter remédio, mas que dói.
E, se nesse
amargo leito me deixo repousar,
Se da
memória tiro fantasmas atrevidos,
Ensombro os
dias lindos e as noites de luar.
Procuro o
que não tenho, o impossível,
Como todo o ser
humano insatisfeito.
Atormenta-me
a vida como a morte,
Questiono a
razão do meu viver
E nunca sei
o porquê de tal desnorte.
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