É nesta amarga imensidão dos dias,
Que percorro, desamparada, as estradas do silêncio
E, sem fôlego, se me apaga a voz
E se me entorpecem os sentidos.
Tento esbater em mim a consciência
E distanciar-me de mim própria
Como se não soubesse quem sou
E é tão grande o fingimento
Que, quando o cansaço me derruba
E os olhos marejados se entregam,...
Não sei mesmo quem sou,
Não me reconheço quando me observo
E não sei para que sirvo...
Que estranha e indecifrável missão
Terão escrito no programa da minha vida?
Que percorro, desamparada, as estradas do silêncio
E, sem fôlego, se me apaga a voz
E se me entorpecem os sentidos.
Tento esbater em mim a consciência
E distanciar-me de mim própria
Como se não soubesse quem sou
E é tão grande o fingimento
Que, quando o cansaço me derruba
E os olhos marejados se entregam,...
Não sei mesmo quem sou,
Não me reconheço quando me observo
E não sei para que sirvo...
Que estranha e indecifrável missão
Terão escrito no programa da minha vida?
1 comentário:
Um poema muito melancólico, amiga.
Às vez o silêncio parece demasiado ruidoso, mas quando menos esperar tudo lhe irá sorrir...
Um beijo.
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