sexta-feira, 1 de junho de 2012

Silêncio

Às vezes é no meio do silêncio
Que recordo a minha vida a cada passo
E me enlevo, e me encanto
Com tudo o que fiz e já não faço...
Às vezes é no meio do silêncio
Que teço esta enorme fantasia
E imagino os teus braços
E o teu sabor a maresia...
Às vezes é no meio do silêncio
Que imagino o futuro por viver...
E recordo tudo aquilo
Que nunca, nunca mais,
Vou querer esquecer...
Às vezes é no meio do silêncio
Que ouso mergulhar em novas águas
E as memórias do passado
Me fazem sentir todas as mágoas...
Às vezes é no meio do silêncio
Que fico adormecida sem querer
E acordo, só mais tarde,
E vejo que a vida é p'ra viver...

(Fantasia ao sabor do trautear da canção "Silêncio e tanta gente", 29.05.2012)

1 comentário:

Ana Tapadas disse...

bela intertextualidade, minha amiga!


Beijinho e bom Domingo.