Queria transformar as minhas mãos
Num pincel de finas cerdas, colorido
E desenhar ao longo do teu corpo
Os sentimentos que, falando, não te digo.
Queria ser a tela onde pudesses
Marcar os teus devaneios loucos
E ser também o modelo que usasses
Para me ires desenhando aos poucos.
Nada disso sou e nada tenho
Neste mundo real e tão cruel
E resta-me a solidão da noite fria
E os sonhos desenhados em papel.
Num pincel de finas cerdas, colorido
E desenhar ao longo do teu corpo
Os sentimentos que, falando, não te digo.
Queria ser a tela onde pudesses
Marcar os teus devaneios loucos
E ser também o modelo que usasses
Para me ires desenhando aos poucos.
Nada disso sou e nada tenho
Neste mundo real e tão cruel
E resta-me a solidão da noite fria
E os sonhos desenhados em papel.
2 comentários:
Já tinha saudades de vir cá. Beijinhos e boa Páscoa!
Muito belos: o poema e a tela.
bj
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