Bebo as palavras que me dizes
E sinto o gosto amargo que me deixam...
Disseco-as, procuro os seus sentidos,
Perco-me nelas e nos seus matizes,
Reconstruo-as de novo, peça a peça,
Construo novos castelos proibidos,
Onde ecoam vãs promessas e desejos
E, no fim, vejo cair tudo a meus pés,
Vejo que o sonho não passa de utopia,
Que a vida é só sonhos e marés
E rendo-me ao fluir do dia-a-dia.
7 comentários:
Simpática Amiga:
As suas lindas mãos continuam a "fazer" encanto. Delícia. Um poema muito significativo de pureza e beleza. É tão sensível no que escreve. Uma sensibilidade encantadora. Terna. Fabulosa, sentindo o afecto da chuva bela que sai de si. Jorra com satisfação e fascínio. Lindo!
Beijinhos amigos de respeito, estima e imensa consideração.
OBRIGADO pela simpática presença no meu "cantinho". OBRIGADO pela sua doce amizade.
Cordialmente...
pena
Bem-Haja, amiguinha!
Para quê palavras...?
Lindo. Doce.
Beijinhos de respeito e admiração.
Com cordialidade e afavelmente
pena
Olá, estou vindo do blog da Ana Tapadas. Li este poema e os textos abaixo. Pareceram-me bonitos, bem escritos e tristes. Um grande abraço tropical. Voltarei, viu?
uma desilusão escrita de forma tão deliciosa, deixa de ser tão forte e tão triste, porque estas tuas palavras souberem amaciar o desalento que a vida às vezes pode ser
beijocas
Só para dizer que sinto que o pensamento não é o substracto da nossa existÊncia, basta SER.
este blog é, logo a autora existe ;)
bjs
A sombra da paixão
Uma espada solta no pecado
Um fruto amargo em coração faminto
O abraço inventado do mal-amado
Um caminhar mudo, pés descalços
Uma oração perdida no agreste frio
O chão a correr em desencontro
Como as águas de um inventado rio
Boa semana
Mágico beijo
Profundo, e realista!
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