Hoje, deixo Álvaro de Campos falar por mim...
Perdi a esperança como uma carteira vazia...
Troçou de mim o destino; fiz figas para o outro lado,
E a revolta podia ser bordada a missanga por minha avó
E ser relíquia da sala da casa velha que não tenho.
(Jantávamos cedo, num outrora que já me parece de outra incarnação,
e depois tomava-se chá nas noites sossegadas que não voltam.
Minha infância, meu passado sem adolescência, passaram,
Fiquei triste, como se a verdade me tivesse sido dita,
Mas nunca mais pude sentir verdade nenhuma excepto sentir o passado.)
...hoje, ontem, sempre... resta-me SENTIR O PASSADO. Ficarás sempre guardado no meu coração....
6 comentários:
Um beijo minha amiga.
Sentir o passado sem viver no passado, suponho...Um desafio!
E que bem que falaste!!! Álvaro de Campos, fantástica escolha.bjs.
Voltei! Depois de um mês de ausência, eis que chego aqui e leio um texto forte e fantástico
beijocas
PS: Os quadros uma vez mais belissimos parabéns
Maravilhosa Amiga:
Sim! Não esqueça o passado porque diz-lhe imenso...
Mas, não me preocupe, POR FAVOR...!
Vá... onde está essa força . Só sua...
Um comovente poema de fascinar sobre algo que aconteceu e se torna irremediável.
É tão linda.
Estou mesmo ao lado...
Se quiser desabafe, eu ouço silenciosamente, amiguinha...
Vá. Força! Sei que é capaz.
Beijinhos de uma cordial e sempre presente amizade...
O amigo que sempre a respeitará.
peter pan
Seu texto me lembrou um outro que me toca profundamente. Algo mais ou menos assim "... Se me faltassem só os outros, vá lá, mas falta-me a mim mesmo..." machado de Assis - Dom Casmurro. Isso é mais ou menos o que Bentinho fala ao explicar porque tenta unir as duas partes da vida...
Não conhecia seu Blog. Tudo muito lindo, os textos, as telas... Certamente voltarei mais vezes.
Abs
Raquel
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