(Imagem retirada da net, via Google)
A vida escoa-se entre os dedos desatentos
O corpo refugia-se no silêncio inconsciente
A alma, perdida, procura a utopia
A esperança dilui-se, o sorriso mente...
Não se encontra norte, nem ponto final
Não se vê saída deste labirinto...
Percorrem-se os dias, as noites, os tempos
Numa embriaguês, própria do absinto...
Quisera vencer, derrotar o tédio
Quisera encontrar um sinal, um guia
Mas este cinzento, esta névoa espessa,
Não deixa que o Sol ilumine o dia...
14 comentários:
Linda Amiga:
Mesmo nos momentos menos bons tem uma capacidade enorme e gigantesca de poderosa sensibilidade poética.
"...Numa embriaguês, própria do absinto...
Quisera vencer, derrotar o tédio
Quisera encontrar um sinal, um guia
Mas este cinzento, esta névoa espessa,
Não deixa que o Sol ilumine o dia..."
Tem um coração admirável e extraordinário.
Admiro a sua deslumbrante atitude de conceber a sua "Arte".
Com sinceridade, adorei!
Parabéns pela sinceridade que transmite com doçura e genialidade "Artísticamente" veserjada com pureza e beleza das palavras.
Beijinhos respeitadores.
Adorei!
Maravilhado....
p.pan
DESCULPE o tardio comentário.
Que tal um GPS? Seria o fim do labirinto...
Irneh,
a vida é mesmo assim...
de momentos
bons, menos bons, muito maus,
mas
sempre os ciclos se completam, e atrás de uns virão outros e assim por diante...
diz a sabedoria popular, e bem "Deus ao fechar uma porta abre logo de seguida uma janela" ou ainda " após a trovoada, vem a bonança"
Calma(se autobiográfico)
parabéns(se mero exercício criativo)
bom fim-de-semana
um sorriso :)
mariam
«A alma, perdida, procura a utopia»...
concordo perfeitamente, quantas vezes me tenho sentido assim...
Muitos beijinhos, Irneh!!!
Triste mas belo
adorei
beijocas
O corpo procura o silêncio. A alma procura a utopia. Bonito e sensível poema. Um beijo.
Sabes que a utopia por vezes não o é tão assim???
Adorei o teu texto, triste mas muito bom.
Jinhos
Triste como sempre, mas como uma luz muito tua, muito propria.
A sensibilidade a falar em palavras de névoa triste. Que em breve, o sol volte a iluminar todos os dias.
Um beijo.
Logo, logo o sol vai conseguir atravessar a nevoa. Beijinho
Atrás deste dia outro dia virá, as névoas desaparecem a esperança volta.
Belo poema!
Irneh,
Mudaste o visual do teu blogue! :)
Estou bem. E tu? Não queres vir conhecer-me à minha terra? :) Beijo
OLÁ
Estou de molho, febre, dores no corpo, arrepios de frio...
huuummmm, adivinho o que vem por aí.
Hoje o meu post tem a ver com um mail que recebi e, ao fim de vários meses com a minha auto-estima abaixo de zero...adorei ler o que Paulo Coelho escreve.
BOA SEMANA.
Beijinhos.
beijinhos... desanuviados...
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