Sinto-me envolta
Numa indefinível letargia
A que não resisto,
De que não acordo,
Mesmo que a voz interior
Me diga constantemente
Que a vida tem sabor
Que é preciso estar contente...
Mas as forças diminuem
Não há farol, não há guia
E, por muito que me esforce,
É assim meu dia-a-dia.
Num deslizar automático
Sem sabor ou emoção
Vou passando a minha vida
Ao ritmo da ocasião.
4 comentários:
«Vou passando a minha vida
Ao ritmo da ocasião.»
Também já estive assim, e o pior é que ninguém perto de mim se «apercebeu» - portanto, a partir daí tive a certeza que somos nós próprios que temos a nossa vida nas mãos... nas mãos, nos braços, nas pernas, na cabeça, no corpo!
Nada apaga o que não pode ser apagado mas há que tentar por certas partes da nossa vida numa gaveta arrumada - mas sem chave para que possamos a qualquer momento lá voltar...
Muitos beijinhos, Irneh! Uma boa semana dentro do possível!!!
olá miuda essa indiferença aparece de vez enquando, é a vida. mas também há alturas em que nada esperamos e algo surpreendente acontece, fica serena e bem contigo, são dias apenas. sofia
O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.
(Willian George Ward)
No teu ritmo...
Estou de acordo com o Alexandre... a gaveta pode ficar aberta, para as recordações sairem... mas a vida está cá fora amiga.
Já te adicionei de novo...
Um beijo
BF
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