Sento-me no fio da esperança,
Embalada pelo desejo.
Adormeço nos braços do silêncio,
Mas é nos sonhos que divago.
Não quero acordar...
Quero ficar assim constantemente
Na ausência, no torpor suave...
Quero deixar-me flutuar
Longe, bem longe, como ave...
Mas este sono não é eterno
E um súbito sobressalto
Devolve-me à dura realidade...
Abro os olhos...quero fechá-los
E ficar assim para a eternidade.
6 comentários:
Como sempre, as palavras invadem o teu pensamento e escorrem pelos teus dedos, até chegar a nós. Gostei. É bom estar nesse limiar, nesse pairar tranquilo do qual não apetece acordar.
Beijos.
A realidade está permanentemente diante dos nossos olhos por mais que a queiramos ignorar!
Mas é como diz o velho ditado "é preciso pegar o touro pelos cornos".
Beijo.
Bom estar de volta! Magnificas palavras! :D
Seus textos são sempre muitos bons.
Vim ver as novidades e desejar que tenha um ótimo final de semana.
Vim avisar a amiga que tem um selo de presente para você lá no blog. Quando puder vá lá buscar.
Abraço.
É mesmo bom viver no sonho, porque aí a ausência é facilmente resolvida!
Beijos.
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