Deixo-me ficar inerte
Na penumbra silenciosa do meu quarto.
Evito pensar.
Não quero sofrer,
Não quero sentir ausências nem distâncias,
Não quero sequer sonhar.
Deixo que os dias passem,
Dolentes e vazios como sempre,
E talvez o acaso trace a hora
De repor no meu rosto envelhecido
O sorriso inocente da tranquilidade...