quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


Queria ouvir a chuva na janela

Vê-la escorrer pelo vidro fino e frio

Enquanto eu, aninhada junto a ela,

Sonhava com teus beijos junto ao rio.

 

Mas não chove, não neva, só venteja

E o meu desejo não pode ser cumprido

E vou ficando neste canto onde flameja

Uma réstia desta vida sem sentido.

 

Em meu socorro vem a noite abençoada

Que aligeira em mim a pesada nostalgia

E espero que a chuva lenta que não tarda

Te traga em sonhos para mim até ser dia.