São múltiplas as vozes
Que ecoam no silêncio
Destas frias paredes
Erguidas como espadas
Em torno de mim
Como ameaças perpétuas
À pouca lucidez que me resta.
São múltiplas as lágrimas
Que brotam revoltadas
Destes olhos exaustos
Que se perdem em buscas
Do eternamente perdido.
São múltiplos os gestos
Que não chegam a ser
Por não terem destino.
Tantos são os medos
Do simples andar
Pelas horas tão longas.
Tão longe o refúgio,
Promessa tardia
Da paz desejada.
Quem me fez nascer
Quem me pôs no mundo
Sem saber se eu queria?
3 comentários:
olá, minha amiga!
Que é feito da menina?
Um poema triste e k coloca uma questão, k mta gente já colocou.
Beijos e bfds.
olá, querida amiga!
Fiquei mto contente com a ida ao meu blogue e palavras lá deixadas.
Penso k és professora (já somos duas) e o trabalho aperta, mas para descontrair temos de ter algo.
Pois, as minhas mãos requerem repouso, não escrever, sobretudo. Em Julho começo a receber fisioterapia.
Beijinhos, bom domingo e vai aparecendo, qdo quiseres e puderes.
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