domingo, 13 de julho de 2008

Indiferença

Sinto-me envolta
Numa indefinível letargia
A que não resisto,
De que não acordo,
Mesmo que a voz interior
Me diga constantemente
Que a vida tem sabor
Que é preciso estar contente...
Mas as forças diminuem
Não há farol, não há guia
E, por muito que me esforce,
É assim meu dia-a-dia.
Num deslizar automático
Sem sabor ou emoção
Vou passando a minha vida
Ao ritmo da ocasião.

4 comentários:

Alexandre disse...

«Vou passando a minha vida
Ao ritmo da ocasião.»

Também já estive assim, e o pior é que ninguém perto de mim se «apercebeu» - portanto, a partir daí tive a certeza que somos nós próprios que temos a nossa vida nas mãos... nas mãos, nos braços, nas pernas, na cabeça, no corpo!

Nada apaga o que não pode ser apagado mas há que tentar por certas partes da nossa vida numa gaveta arrumada - mas sem chave para que possamos a qualquer momento lá voltar...

Muitos beijinhos, Irneh! Uma boa semana dentro do possível!!!

sofialisboa disse...

olá miuda essa indiferença aparece de vez enquando, é a vida. mas também há alturas em que nada esperamos e algo surpreendente acontece, fica serena e bem contigo, são dias apenas. sofia

Anónimo disse...

O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.

(Willian George Ward)

BF disse...

No teu ritmo...

Estou de acordo com o Alexandre... a gaveta pode ficar aberta, para as recordações sairem... mas a vida está cá fora amiga.

Já te adicionei de novo...

Um beijo
BF