sexta-feira, 18 de abril de 2008

Chuva...


Monótona, a chuva dança
Num silêncio aterrador
Por mim já perdi a esperança
De ver longe a minha dor.

*
Vejo os dias tão iguais
E as noites tão sem graça
Que julgo que são fatais
Todas as coisas que faça.

*
Se a vida for só isto
E o tempo nada mudar,
Eu já não sei se resisto
Ou vou deixar de lutar.

5 comentários:

Alvaro Gonçalves Correia de Lemos disse...

Boa noite meu anjo,

Como sempre aqui sente-se sempre muito do teu ser, e quanto é belo esse teu interior.
Beijos de luz!!!

Isabel Filipe disse...

embora triste ... é lindo o teu poema ...


beijinhos e bom fim de semana

Luis Ferreira disse...

Parabens por este belo momento...

Palavras que são envolvidas numa musica que eleva a nossa alma...

Um abraço

LUis

Maria Clarinda disse...

Poema lindo!!!!Tira partido da chuva...imagina barquinhos de papel nas mãos de uma criança...que os pões delicadamente no rio que a chuva deixou e os vê navegar.
Jinhos mil

Gi disse...

e eu que gosto tanto da chuva Irneh ... dessa dança que me leva invariavelmente ao palco da vida passada onde tanta coisa já aconteceu, onde tanta gente já passou . Sei que um dia também eu serei a recordação de alguém e isso faz sempre com que sorria. Sorri tu também para que mais tarde te recordem assim.

Um beijo